A Animale volta a trabalhar uma silhueta feminina, suave, montada em camadas diferentes de tecidos e texturas. Abusou de transparências e muitas peças levíssimas com bordados em metais e paetês. Os tons foram do lilás lavanda ao azul, passando por um neutro entre pele e cinza nuvem, ou seja, cores bem clarinhas. O que chamou atenção nesse desfile em mim é que é a opção certa para uma mulher segura, que goste de moda e não tenha medo de se arriscar a algumas ousadias.
Segundo Dia- Alexandre Herchcovitch
O desfile de Alexandre Herchcovitcht (feminino) me chamou muuuuuuito a antenção, foi um dos mais interessantes, se não o mais.
Ele, da lingerie fetiche e hardcore, das caveiras e do preto punk, mostrou seu lado mais delicado e com total sucesso. Com uma cartela de cores clarinha e feminina, cetins macios e laços na cintura parece homenagear as princesas modernas que tem em Kate Middleton sua musa inspiradora. As formas eram ajustadas com a cintura marcada e saias mais secas ou com pequenos franzidos; os decotes eram discretos, com alças largas ou fechados em decote careca, bem rente ao pescoço.
Terceiro Dia- Colcci
Bom, eu sou suspeita mesmo pra falar da colcci, já que sou amante declarada da marca. E dessa vez, como sempre, não me decepcionaram. Fortes no esportivo, com bastante listrado e cores vivas, eles equilibraram bem o feminino e o masculino com um streetwear de referências aos anos 1990, ao hip-hop e cultura de rua. Para as mulheres, uma sequência de pantalonas de seda, ótimas jaquetas de tecidos com aspecto techno e algumas hot-pants (estas devem aparecer menos). Ashton Kutcher entrou com Alessandra Ambrósio, existiria melhor dupla? Hmm.. hahaha #amei.
Quarto Dia - Priscilla Darolt
Vestidos de comprimento médio, construídos com tecidos e acabamentos de materiais diferentes, mas ainda apresentando uma silhueta simples, esguia. Essencialmente em preto e amarelo, as peças têm a proporção de colunas, ricas em detalhes, porém só visíveis de perto, sem aglomerar informações. Tem sempre uma transparência para deixar tudo mais sexy.Foi um modo contemporâneo de abordar os anos 20. #Legal
Quinto Dia – Ellus
A marca fez uma escolha de cores interessante, começando com algodões claros em tons manteiga nas calças, coletes e shorts; boa partes de cima em camurça como coletes e jaquetinhas. Usou brancos, off white e prata em listas largas de paetês entremeados de transparências leves, em diversos modelos femininos, como regatas, mini vestidos e túnicas, e arriscou umas poucas com longa cauda esvoaçante (que não precisava). Usou preto e laranja numa estampa de xadrez denso com efeito embolorado, usou verdes sombreados na bonita estampa tropical miúda, principalmente para os meninos. Trouxe um azul profundo em peças lisas e, o melhor, um tom de amarelo lima tinturado em degradée, que iluminou e harmonizou bem a cartela.
Sexto dia- Ronaldo Fraga
Noel Rosa e os carnavais dos anos 1930 foram o tema desta linda coleção de Ronaldo Fraga. Para compor seu verão carnavalesco, Ronaldo fugiu da obviedade e fez todas as peças em branco e preto. Sedas, linhos e tules transparentes, numa grande variedade de enfeites, brilhos, bolinhas e bordados davam relevo e movimento aos modelos de saias, blusas e vestidos curtos e longos. O desfile terminou em guerra de confete, música e carnaval com as modelos e a platéia dançando juntos. Um ótimo desfile e um lindo final para o SPFW.
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